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domingo, 13 de dezembro de 2009

Tipos de Visor

Visor LCD

A maioria das câmaras compactas actuais não têm visor, como tal, utilizam um pequeno monitor LCD ou visor LCD, para enquadrar a cena ou sujeito. É o visor mais fiável de todos quanto ao recorte, já que o que aparece no monitor é exactamente o que aparecerá na fotografia. Mas, este método não é fiável se houver focagem, porque não tem a nitidez suficiente para ver se os objectos estão correctamente focados. Igualmente não fiável, no que diz respeito à exposição, já que se alteram facilmente com o excesso de luz ambiente

Visor Directo

É um visor independente da objectiva. O objecto vê-se através dum sistema óptico montado à parte da objectiva. É o visor menos fiável dos três. Tem um problema chamado de paralelismo, acentuado quando o objecto se encontra perto da máquina fotográfica. Este problema consiste no facto de a imagem focada pela objectiva não coincider com a imagem mostrada pelo visor.

Visor Reflex

Este projecta a imagem que a objectiva capta. O visor reflex usa um conjunto de espelhos para que o fotógrafo contemple a cena através da objectiva. No momento do disparo o 1º espelho, que projecta a imagem da objectiva, levanta-se e deixa passar a luz para o sensor. Este é o tipo de visor que as DSLR usam e dá o nome às máquinas fotográficas reflex. A grande vantagem é o facto de a focagem ser muito fiável.

Tipos de Câmara

Compactas

São as mais procuradas pela sua facilidade de manejamento. São pequenas e por tanto o tamanho de sensor também, pelo que o torna na sua principal desvantagem. São ideais para viajar. A criatividade é algo limitada, algumas levam um visor (simbólico), pelo que se enquadra utilizando o ecrã LCD.

Intermédias ou bridge

A diferença das compactas é que o sensor é ligeiramente superior, o que supõe um aumento da nitidez e qualidade das fotografias, assim como possibilita a obtenção de ampliações maiores sem perder qualidade. Tem mais funções que as compactas, as lentes são de melhor qualidade e têm um zoom com maior alcance. Algumas têm visor, também simbólico. São máquinas ideais para viajar (sem queres algo mais profundo), que permitem fazer fotografias de boa qualidade com algum controlo por parte do fotografo.

Reflex ou DSLR (digital single - lens reflex)

O tamanho do sensor é bem maior que os das máquinas fotográficas bridge e compactas. Portanto a nitidez e qualidade das fotografias são claramente superiores. Como principais vantagens das DSLR são a possibilidade de mudares de objectiva, um visor de precisão, mais funções de controlo para explorares a tua criatividade e controlares a qualidade e exactidão da tomada da fotografia. Têm um sem fim de acessórios que permitem ampliações em papel de qualidade de um tamanho muito maior que as bridge ou compactas. Existe uma gama muito alargada de DSLR, havendo muita diferença entre as básicas e as profissionais.

Médio Formato

Estas máquinas fotográficas têm um sensor maior que as DSLR. São dedicadas exclusivamente ao âmbito profissional e científico, na qual a chave é a realização de ampliações realmente grandes. Qualquer intenção que não seja esta, este tipo de máquinas não faz sentido. Todos os seus acessórios são de extrema qualidade, precisos e de preços muito, mas muito altos.
Não existe uma máquina fotográfica perfeita, mas sim uma dedicada às nossas necessidades. Não obstante as DSLR tendem a ser as ideais para o apaixonado interessado em controlar o processo da tomada da fotografia e ser mais criativo nas suas fotografias.

Grande Formato

sábado, 12 de dezembro de 2009

Máquina Fotográfica

A máquina fotográfica não é mais do que uma caixa escura que deixa passar luz, num determinado tempo exacto, para que a imagem focada através da objectiva seja registada por um sensor digital ou película.
Todas as máquinas fotográficas contam com os seguintes componentes mínimos: uma objectiva num extremo foca a cena. Esta envia os raios de luz, controlados pelo diafragma (abertura do diafragma), até um sensor digital no outro extremo. O sensor digital capta a imagem. Esta é processada por um chip e armazenada num suporte de armazenamento digital (cartão de memória). Para além do diafragma, entre a objectiva e o sensor existe o obturador, que controla o tempo que o sensor está exposto à luz (tempo de exposição). Para compor a cena observa-se através dum visor ou através de uma ecrã LCD incorporado na câmara digital. Para eleger o momento da exposição dispara-se num botão disparador. Uma bateria alimenta o circuito electrónico durante todo o processo. Um fotómetro mede a luz que entra pela objectiva, para que a máquina fotográfica possa calcular a exposição correcta. O processo analógico é muito semelhante, mas a imagem é captada por um filme sensível à luz.